Esses aparelhos móveis, também conhecidos como aparelhos orais ou aparelhos de avanço mandibular, são dispositivos personalizados que são usados na boca durante o sono. Eles funcionam posicionando a mandíbula e a língua de forma a manter as vias aéreas abertas, prevenindo o colapso dos tecidos moles que podem causar obstruções e levar a problemas respiratórios.

O não tratamento destes distúrbios podem causar diversos malefícios, como:

Fadiga e sonolência diurna: O ronco e a apneia do sono podem interromper o ciclo de sono normal, resultando em sono fragmentado e de má qualidade. Isso leva a fadiga excessiva durante o dia, sonolência constante e dificuldade de concentração, afetando negativamente o desempenho no trabalho e nas atividades diárias.

Comprometimento cognitivo: A privação crônica de sono devido ao ronco e à apneia do sono não tratados está associada a problemas de memória, dificuldades de aprendizagem, diminuição da capacidade de tomada de decisão e comprometimento cognitivo em geral.

Problemas cardiovasculares: A apneia do sono pode aumentar o risco de hipertensão arterial, arritmias cardíacas, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. A interrupção repetitiva da respiração durante o sono coloca uma pressão adicional sobre o coração e o sistema cardiovascular, prejudicando a saúde a longo prazo.

Aumento do risco de diabetes tipo 2: Estudos mostraram que a apneia do sono não tratada está associada a um maior risco de desenvolver resistência à insulina e diabetes tipo 2. Os distúrbios do sono afetam negativamente o metabolismo da glicose e a regulação hormonal, contribuindo para a progressão dessas condições.